História do casal
Nossa História

Eu e Jonathas nascemos e crescemos na mesma igreja, mas muitos anos se passaram naqueles corredores antes de nos conhecermos. Em julho de 2013, no que parecia somente mais um acampamento de adolescentes, vi um garoto lindo jogando vôlei e lembro bem de correr para o quarto e contar sobre ele para as minhas amigas. Eu, com toda a minha coragem e meu zero talento (sim, dava pra perceber o esforço dela), quis entrar pra um jogo também, só pra me apresentar pra esse menino. Se ganhamos o jogo eu não sei, mas sei que ele saiu de lá sabendo quem eu era.

No auge dos meus 14 anos, não sei bem qual era minha expectativa, mas me lembro que depois daquele acampamento, eu e Jonathas começamos a frequentar a mesma célula (eu comecei a ir né, porque ela já fazia parte daquele grupo) e viramos amigos.

Os anos se passaram e a amizade se fortaleceu e descobrimos um no outro companheirismo, confiança, apoio e crescimento, além de muitos bons momentos e boas risadas.

Era pra mim que ele falava dos sentimentos e das dificuldades da vida, era com ele que eu desabafava sobre os momentos difíceis no cursinho. Era pra mim que ele contava as boas notícias, e eu sempre corria pra ele pra contar uma novidade.

Ele não sabia, ou escondia muito bem (eu sabia sim, ela não sabe esconder), mas no meu coração sempre houve um sentimento diferente por ele. Eu tinha outros amigos, mas tudo com ele era diferente.

A amizade seguia normal, até que no final de 2019, ele começou com uns papos diferentes. Brincava (nunca foi de brincadeira) sobre a gente namorar, eu - inocente, prestes a cair no golpe - só ria.

Na primeira semana de janeiro de 2020, minha família e eu fizemos uma viagem pro Sul, e uma das nossas paradas incluiu uma cidade que parecia estar mais perto do sol, fazendo incríveis 40ºC na sombra. Por causa disso, foi impossível dormir, passei a noite me revirando de calor e, claro, conversando com ele que era sempre o chat mais recente no meu WhatsApp: Sr. Jonathas (nessas horas ela não reclama do horário que eu costumo ir dormir) .

Essa noite mudou tudo, ele me contou que tinha sentimentos por mim, o quanto me admirava e que eu reunia todas as características que ele sempre buscou em uma companheira. Eu, sem acreditar, dei um pulo e optei pela precaução: falei pra gente conversar no dia seguinte, durante o horário comercial e depois que ele tivesse tomado um café bem forte.

No dia seguinte, nada havia mudado. Graças a Deus!

Resolvemos que iríamos orar e pedir a direção do Senhor sobre começar ou não a namorar (e, caso a resposta fosse positiva, contar pro mundo só no fim daquele ano). Três meses depois, dia 8 de março de 2020, no Inhotim, ele me entregou a carta mais linda do mundo e me pediu em namoro.

A partir daí, vivemos 5 anos inesquecíveis! Crescemos, rimos, erramos, aprendemos, curtimos nossa companhia, saímos, viajamos, nos divertimos e tivemos o namoro mais gostoso, leve e maravilhoso que nós poderíamos imaginar.

Sempre conversando sobre nosso futuro e orando por isso, o Senhor nos abençoou! No dia 1 de junho de 2025 voltamos ao Inhotim e saímos de lá noivos.

Agora, trilhamos essa história em direção ao altar, ansiosos para formarmos uma família, lembrando sempre com gratidão a Deus por tudo que vivemos até aqui.